sábado, 28 de outubro de 2017

BARROCAS: histórias que a História não contou


BARROCAS-BAHIA - HISTÓRIAS QUE A HISTÓRIA NÃO CONTOU:
Origem, fazendas, pessoas, Política, fatos que a história não contou

Por João Gonçalves Pereira Neto
e Tiago de Assis Batista

INTRODUÇÃO

Após a publicação de seu livro BARROCAS, uma filha da estrada de ferro e de sua autobiografia intitulada, RETROSPECTIVA DE UMA VIDA, João Neto achou que ainda ficou muita coisa que não foi contada nos livros anteriores. Por isso, pensou em escrever A HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA NÃO CONTOU. Mas a primeira edição dos livros anteriores já se  tinha esgotado e muita gente ainda procurava. Resultado: João Neto e seu amigo e colaborador em ambas as publicações anteriores pensaram em publicar um só volume no qual se contasse a história da origem de Barrocas, os assuntos que ficaram faltando no primeiro livro e a sua autobiografia.
Assim, saiu este novo livro BARROCAS: ORIGENS FAZENDAS, PESSOAS, POLÍTICA  E FATOS que a historia não contou.

Nestas páginas, o autor, na simplicidade de suas palavras, sem nenhuma pretensão de produzir uma obra literária, resgata um pouco da história de Barrocas, faz um relato das antigas fazendas e seus primitivos donos, lembra pessoas que influenciaram no desenvolvimento do povoado até se tornar uma cidade ou que, de algum modo, estão ligadas às origens; finalmente, narra a sua biografia. 

Ele demonstra que Barrocas nasceu com a passagem da estrada de ferro pela região e ao trem ela deve não só a sua origem, como também o seu desenvolvimento; narra como surgiu o seu povoamento, as primeiras famílias; como surgiu o comércio, cita nomes dos primeiros comerciantes; relata a história da educação e da vida religiosa na cidade; faz uma retrospectiva  de  sua  vida política desde a sua condição de  distrito  de  Serrinha   até  a  sua  emancipação, a  sua volta a distrito de serrinha e  reemancipação; faz um resumo da atuação dos prefeitos e vereadores desde João Olegário até José Almir. Traça um perfil dos políticos de Barrocas e apresenta alguns dados biográficos dos vereadores mais antigos

Para realizar o seu trabalho, João Neto recorreu às lembranças de sua meninice e juventude; consultou antigos moradores; pediu informações; ouviu depoimentos; pesquisou em cartórios, em livros de batizados, casamentos e óbitos de paróquias e da diocese, resgatando escrituras e certidões para documentar seu trabalho.  

O autor contou ainda com a colaboração de Tiago de Assis Batista, outro barroquense sobrinho do terceiro comerciante de Barrocas, Pedro Esmeraldo Pimentel. O Tiago, apesar de ter saído criança de Barrocas, guarda muitas recordações de sua terra natal. 

Este livro pode não ter valor literário ou um valor histórico no sentido estrito da palavra, mas poderá servir como fonte de conhecimento da origem de Barrocas para as novas gerações e de inspiração para alguém que queira produzir uma obra mais completa sobre sua história.

BARROCAS: 10 ANOS DE INDEPENDÊNCIA


No dia 30 de março de 2010, a população de Barrocas comemorou os 10 anos de emancipação política da cidade, com celebração religiosa em ação de graças, manifestações cívicas, culturais e recreativas marcaram o dia.

A imprensa local e regional registrou os fatos. Representantes políticos do Estado e da região estiveram presentes prestigiando o povo de Barrocas e seus representantes políticos. Em entrevista à imprensa, várias lideranças locais se manifestaram.

Joseval Ferreira Mota – ex-vice-prefeito duas vezes e vereador por Serrinha, representando Barrocas – assim se expressou: 

"Fui ser vereador por Serrinha em 1989 e jurei lutar até vê Barrocas livre; toda oportunidade que aparecia, nós estávamos lá falando de emancipação".
“Sentimos na pele o dissabor de voltar a pertencer a Serrinha e hoje temos motivos de festejar uma Barrocas Livre e desenvolvendo a cada ano",
“Imaginamos em 1991, depois 1996, em 1998, deu certo e em 2000 o município descolou e até hoje é só progresso".
“Em 2007, o povo do município levou um novo susto, quando surgiram comentários que a emancipação   pudesse  cair  por causa do artigo 18, da emenda constitucional nº 15, que proibia as assembléias legislativas aprovarem emancipações dos municípios”.
 "Mais uma vez, nos unimos aos outros 56 municípios que tinham o mesmo problema e conseguimos regularizar a PEC 12 e hoje estamos definitivamente livres”, concluiu Joseval.

José Edilson de Lima Ferreira, ex-prefeito, falou emocionado: 

"Trinta de março é a data mais importante para nós. Foram muitas viagens a Salvador e lá recebíamos a confirmação do senador Antônio Carlos Magalhães (ACM) e do deputado Vespasiano Santos que o município seria emancipado e quando voltávamos, os adversários da nossa luta diziam que Barrocas nunca iria ser re-emancipada. Foi um período de tensão, mas vencemos".
“Em 2001, não tinha sequer uma cadeira para sentar e aos poucos fomos trabalhando e em oito anos fizemos muito mais do que fizeram em mais de cem anos como povoado e distrito" – concluiu.
O secretário de finanças Jailton Lima, disse:

”Não paramos um dia nesses dez anos. Foi assim nos dois mandatos de Edilson e nesses 15 meses de Almir de Maciel”.
Jai, como o secretário é conhecido, falou ao Coité Notícias, dizendo que “a cada dia existe uma novidade no governo” e relacionou algumas ações que estão por vir, a exemplo do estádio, “que será brevemente licitado;  o  acesso  em pista dupla do Povoado de Santa 
Rosa a sede do município; praça e pavimentação no Cedro, a escola no povoado de Barreira, que está 40% de sua obra em andamento; reforma e ampliação das escolas Júlio Virgílio e Jorge Luiz, além da reforma das 31 escolas municipais" - lembrou.
Ele também relatou as obras de infraestrutura da rua da estação, “onde serão utilizados R$ 400.000,00 (quatrocentos mil) e no Alto do Ipê, R$ 600.000,00 (seiscentos mil), referentes a emendas parlamentar do deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM)”.
O Secretário de Finanças finalizou dizendo que é bom lembrar que a Prefeitura de Barrocas entra com a contrapartida de 30% ou 40% nestas obras que estão sendo  executadas. 
O prefeito José Almir Araújo de Queiroz afirmou que “este será um ano 10. Superamos a crise de 2009 e estamos otimistas com este ano, pois vivemos o nosso primeiro ano com muita dificuldade”.
O Prefeito afirmou também que está confiante de que as obras prometidas pelo Governador do Estado sejam realizadas, “a exemplo da duplicação do trecho até Santa Rosa, do sistema de água de Barreira I e a pavimentação do Povoado de Alambique”. 
Maria Ferreira de Queiroz, moradora da comunidade do Periquito e que participou de todos os festejos dos dez anos de emancipação política, afirmou:
 "Isso sim é presente para a cidade: além de festa,   o que queremos  são  obras  que  vão  beneficiar todos nós que moramos aqui. Estamos felizes pelo trabalho que Almir está desenvolvendo e é isso que nós queremos, é isso que merecemos”. 
Encerrando os festejos, o Prefeito agradeceu a presença de toda a população: 
  "Quero agradecer a cada um que acreditou no meu trabalho e hoje estamos aqui com muita alegria comemorando mais um aniversário de Barrocas, e quero agradecer imensamente todos os secretários e funcionários da Prefeitura que colaboraram para que este evento acontecesse. Sem eles, seria impossível. Obrigado a todos".
Para alegria de todos os barroquenses, de todos os amigos de Barrocas e de suas lideranças políticas, parte das obras anunciadas como presente de aniversário do município já está concluída – a exemplo da duplicação da estrada até Santa Rosa – e outras em andamento.
Bolo do aniversário dos 10 anos de re-emancipação de Barrocas

 A COMUNICAÇÃO EM BARROCAS

Barrocas não tinha agência ou posto dos Correios, mas havia o trem que trazia e levava as correspondências, em um vagão (uma classe) do trem de passageiro destinado para esse fim. As pessoas podiam postar as cartas diretamente no Correio do trem. A estrada de ferro prestava também o serviço de telégrafo para a população.  Os jornais chegavam pelo trem. Naquela época costumava-se chamar o jornal de notícia de gazeta.  Já existia o jornal “A Tarde”; a mais famosa das revistas era “O Cruzeiro”.  Pouca gente comprava jornal e revista, mas iam passando de mão em mão para os que tinham o hábito da leitura.

Fora das noticias que vinham pelo jornal “A Tarde” e pelo “Cruzeiro” ou por outro boletim de notícia de Serrinha, a comunicação dos fatos e acontecimentos era feita de boca em boca. E acontecia o que diz o ditado: “Quem conta um conto, aumenta um ponto”.
Mas, eu quero registrar aqui um jornalzinho de Barrocas que teve significativa importância na luta pela reemancipação de Barrocas. Refiro-me ao “VOZ COMUNITÁRIA”. Ele foi idealizado e criado por José Leonys Pereira Cosme (Leonys Pereira) e mais outras pessoas idealistas, justamente quando se começava a lutar pela reemancipação de Barrocas.
“Devido à grande dificuldade enfrentada por toda comunidade, surgiu a feliz e providencial idéia de se criar  um  veículo  que  divulgasse  os  fatos  e  colocasse de forma coerente e      transparente os  desejos e a voz de quem não tinha vez nem voz para se expressar. Eles tiveram o pensamento de criar um informativo       de linguagem simples e de fácil compreensão” -        conta Leonys. Foi o informativo “Voz Comunitária”  
que trouxe em destaque em suas páginas a notícia:
“Somos Independentes! - Barrocas já tem prefeito”!

José Edílson de Lima Ferreira (Edílson da Serraria) estava eleito prefeito de Barrocas e  Joseval Ferreira Mota seu vice-prefeito. 


JORNAL@NOSSA VOZ – BARROCAS-BAHIA

Dando continuidade ao processo de comunicação de massa  em Barrocas, foi fundado, em  cinco de setembro de 2005,  o informativo impresso intitulado   JORNAL@NOSSA VOZ – BARROCAS-BAHIA. Uma criação de Rubenilson Nogueira e vem se mantendo com o apoio de sua equipe:Verônica Mota, Antônio Zacarias, Marcos Tripa, Telma Queiroz, Jailton de Deus, Berlane Nogueira, Wilian, Brito e Rafael, com a assessoria jurídica de Dr. Nerciso Lima.   

No início começou com apenas duas páginas e pouco mais que 100 exemplares. Hoje é editado com 10 páginas e 1.000 exemplares. Seus temas são os mais variados: Atualidades, Opinião, Juventude, Esporte, Espaço do Leitor, Figura Popular, Me Contaram, Fala Povo, Perfil, Cidade em Foco. A edição de julho e agosto de  2010  teve  um  número  especial,  já comemorando o seu quinto aniversário, na qual as lideranças da cidade e cidadãos e cidadãs comuns puderam dar sua opinião a respeito do Jornal. 

Na ocasião, Marcos Tripa assim se expressou: “Foram cinco anos de crescimento, e hoje despertamos o prazer da leitura nas diversas pessoas do nosso município, independentemente de partido político, religião, classe social e/ou hierarquia social. Todos têm a possibilidade de se expressar aqui no Jornal@Nossa Voz”.

Clécio Avelino de Queiroz diz: “O Jornal tem uma grande importância no desenvolvimento do comércio que o utiliza como meio de divulgação de suas propagandas”.

José Almir afirma: “O Jornal impresso é um meio de informação de tudo que acontece em nossa cidade e região. O Jornal a Nossa Voz traz informações diversificadas e desperta o interesse pela leitura, levando o leitor a desenvolver seu senso crítico, tornando um cidadão atuante no meio social”.


O BLOG 

Outra  iniciativa ousada e feliz de Rubenilson Nogueira e sua equipe foi a criação do blog http://jornalanossavoz.blogspot.com/. Sua primeira matéria postada data do dia 17 de Fevereiro de 2010. Daí para cá esta página vem sendo um sucesso. Pessoas de Barrocas espalhados por várias cidades, estados e países vêm acessando. Com menos de um ano de criada, o número de acessos já ultrapassou os 100.00 (cem mil).

Apesar das preferências políticas pessoais dos responsáveis, o Blog procura manter uma posição equilibrada quanto aos comentários e notícias de cunho político. Nos comentários postados relativos às diversas publicações, não faltam as críticas negativas, mas os elogios são muito maiores.

O blog presta um serviço muito importante aos barroquense e amigos de Barrocas que residem longe da sua terra. É um meio de cada um ser bem informado do que se passa no município e região, e de poder expressar suas opiniões.


PERFIL DOS POLÍTICOS DE BARROCAS

Uma característica da vida política de Barrocas é que não surgiu da influência de coronéis nem de currais eleitorais. Desde a época em que esteve sob a jurisdição de Serrinha, seus representantes ou militantes políticos foram sempre homens simples, honestos e trabalhadores. A maioria deles teve suas origens na roça; provaram o peso do cabo da enxada e o ardor do sumo da fibra do sisal em suas mãos nos farrachos ou nos motores de sisal. Outros vieram do comércio ou passaram da roça para o ramo comercial.

Uma característica comum de todos eles foi e é o espírito de liberdade; nunca se submeteram aos caprichos de poderosos e influentes da política, seja da área municipal de Serrinha, estadual ou nacional. Como é natural na democracia, todos com suas ideologias, preferências políticas partidárias, mas todos com um objetivo comum: uma Barrocas livre, autônoma, dona de seu destino político, social e econômico.


JOÃO OLEGÁRIO DE QUEIROZ

  



João Olegário de Queiroz é Filho do senhor Sinfrônio Alves de Queiroz e de D. Maria Madalena de Queiroz (Dona Mariquinha); nascido no dia seis de março de 1920; estudou em Barrocas, tendo como primeira professora a senhora Áurea. A escola era localizada na Casa dos Trinta e a segunda professora foi Alice de Santa Tereza dos Anjos; ele fez até a quinta série, mas devido á sua inteligência brilhante, tornou-se um autodidata.


Trabalhou em serviços da fazenda do pai; com 17 anos viajava para Juazeiro e Salvador para vender cereais. Assim, se tornou um exímio comerciante. Abriu seu próprio armazém onde eram comercializados secos e molhados, tecidos, objetos de armarinho, material escolar e outros; foi grande criador de porcos para a produção de carne de sal preso, toucinho e banha que eram exportados pelo trem.  Seu irmão Antônio Simões trabalhava ao lado de João Olegário no mesmo armazém. O  estabelecimento comercial ficava na Rua de Baixo, hoje Rua Antônio Queiroz.
Casado com Helena Firmina de Queiroz, nascida em 10 de março de 1922, filha de Miguel da Retirada, teve os seguintes filhos:  José Benevides, Maria Helena, Celso, Ivone, Ivan, Irene, Iran, Iraci, Augusto  e Jackeline.


João Olegário fomentou o plantio de sisal na região de Barrocas, trazendo mudas da planta de Santa Luz em vagões da estrada de ferro para serem doadas ao povo com o objetivo de incrementar esta nova cultura na região; ele foi o pioneiro no desfibramento do sisal com um motor movido a óleo a diesel. Com a escassez do sisal nos arredores, ele trabalhou em outros campos de sisal como Feira de Santana, Santa Luz e Maracás.

O político

João Olegário de Queiroz (Joãozinho de Sinfrônio) desde jovem foi um líder natural no distrito de Barrocas e região. Ingressado cedo na política partidária, foi vereador de Serrinha, representando Barrocas por sete mandatos.
Foi eleito pela primeira vez como vereador de Serrinha, representando Barrocas, em outubro de 1958, tomou posse em sete de abril de 1959; teve seu mandato até seis de abril de 1963. 
 Segundo mandato de João Olegário como vereador representando Barrocas: - Eleito em sete de outubro de 1962, exerceu o mandato de sete de abril de 1963 a sete de abril de 1967.
Terceiro mandato: - Eleito no pleito de 1966, tomou posse em sete de abril de 1967, exercendo o mandato até a 31 de janeiro de 1971.
Quarto mandato: - No pleito de 1970 foi eleito pela quarta vez com o mandato de primeiro de fevereiro de 1971 até 31 de janeiro de 1973.


Quinto  mandato  -  Em 15 de novembro de 1972,  foi  eleito  pela  quinta  vez.  (Até aqui, os vereadores não recebiam salários). Seu  mandato foi de primeiro de fevereiro de 1973 a 31 de janeiro de 1977.



Sexto mandato: - De fevereiro de 1977 a 31 de janeiro de 1983, sendo prefeito de Serrinha Antônio Josevaldo da Silva Lima. 

 Sétimo mandato : - João Olegário é novamente eleito vereador de Serrinha, representando Barrocas nas eleições de novembro de 15 de novembro de 1982. Tomou posse em primeiro de janeiro de 1983, mas renunciou para se candidatar a futuro primeiro prefeito de Barrocas .

Venceu a eleição para prefeito em primeiro de novembro de 1985, sendo empossado  em primeiro de janeiro de 1986 e governou o novo município até 31 de dezembro de 1988, quando Barrocas voltou novamente a ser distrito Serrinha.

Inconformado, João Olegário,  com seu grupo político, unido à  população de Barrocas e com seus amigos, não se deu por vencido. Continuou a luta pela re-emancipação de Barrocas; faleceu em 26 de abril de  2009, vendo Barrocas re-emancipada e em pleno desenvolvimento.


ABÍLIO CARDOSO DE OLIVEIRA

Abílio Cardoso de Oliveira, nascido na Fazenda Tanque Bonito, filho de Jovito Cardoso de Oliveira e Maria de Aquino da Paixão, iniciou sua vida trabalhando na agricultura com seus pais; viajou para São Paulo ainda rapaz, trabalhou na construção civil e, depois, voltou para Barrocas; possuiu caminhão; fundou uma empreiteira da construção civil. Interessou-se pela política e saiu candidato a vereador por Serrinha, ficando na suplência. Engajou-se no movimento pela emancipação de Barrocas e foi apresentado como candidato a vereador do novo município e ganhou. 
Como vereador, apresentou o projeto de extensão da rede elétrica de Barrocas até a fazenda Demanda (Coité), passando pelo Alambique, Tanque do Cachorro, Lagoa da Cruz e Velho Domingo. Com a volta de Barrocas à condição de distrito, ainda se candidatou a vereador por Serrinha. Não sendo eleito, não quis mais sair candidato, porém continuou na luta pela re-emancipação. Hoje se dedica á iniciativa privada, mas sempre interessado pelo desenvolvimento de Barrocas.


JOSÉ NÁRIO DE QUEIROZ  (Genário)

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José Nário de Queiroz – conhecido como Genário - é um cidadão barroquense que trabalhou e continua trabalhando para o desenvolvimento de Barrocas. Nasceu na Fazenda Milho Verde, filho de Pedro Ricardo de Queiroz e de Maria Roberta de Queiroz; casado com Maria Beatriz Santos Queiroz; seus filhos: Gilmário, José Wellington, Elizângela, Irlane e Aricharles. 
Até os 18 anos, desenvolveu trabalho agrícola na fazenda de seus pais; foi para Salvador onde começou a trabalhar  como ajudante de operador de máquinas até se tornar profissional nessa área; após três anos, voltou a Barrocas e dedicou-se à atividade de motorista de praça e colaborou com um conjunto musical; exerceu a profissão de fotógrafo e entrou no ramo de comércio, montando uma casa de móveis. Trabalhou intensamente para a emancipação de Barrocas. A cidade emancipada, ele se candidata a vereador e se elege; participou da Comissão de Finanças e atuou na Câmara como líder do prefeito.  Como vereador, desenvolveu “um trabalho de base,  colaborando para    o  desenvolvimento   da   cidade, apresentando  projetos, indicações e requerimentos, visando sempre à melhoria do nível de vida da população” (Conf. livro Forças Vivas da Nação). Não quis mais se candidatar a cargo eletivo, todavia continua sempre empenhado na solução dos problemas que afetam o Município. Há oito anos atua como diretor do Hospital Municipal de Barrocas.

JOÃO BATISTA DE QUEIROZ FILHO  (Dão do Limoeiro)

João Batista de Queiroz Filho, conhecido como Dão do Limoeiro, nasceu na Fazenda Boa União (Brota), filho de João Batista e Miquelina Batista de Queiroz; casou-se com Antônia Ferreira de Queiroz; pai de numerosa família; Desde garoto, trabalhou na agricultura, ajudou o pai na compra de cereais; como carreiro transportou muita lenha de carro de boi para a estrada de ferro. Aprendeu várias artes, como: carpinteiro, marceneiro, pedreiro, funileiro. Aprendeu até a arrancar dente, aliviando a dor de muitos pacientes, quando ainda não havia profissionais formados nessa área. Foi Juiz de Paz. Pela a amizade e consideração de que gozava na região, foi convidado a ser candidato a vereador logo que o município de Barrocas foi criado. Saiu vitorioso nas urnas. Deixou a vida política e dedica-se até hoje à agricultura e ao criatório. Reside em Santa Rosa – Barrocas.


JOÃO DA MATA QUEIROZ (Joanísio)

João da Mata Queiroz (Joanísio), nascido em Barrocas – Bahia, a 10 de fevereiro de 1944, filho de Sinfrônio Alves de Queiroz e de Maria Madalena de Jesus (Mariquinha), começou a trabalhar logo cedo ajudando seu pai na roça, na lida com o gado na fazenda e no carro de boi; depois começou a trabalhar com motor de sisal e na comercialização dessa fibra; sempre lidando com pecuária, continua até hoje nessa atividade.

Em 1960 iniciou na atividade política e participou da campanha de Antônio Lomanto Júnior para governador. Em 1985, saiu candidato a vereador e venceu a eleição. Mesmo depois que Barrocas voltou a ser distrito de Serrinha e sem mandato, Joanísio continuou seu trabalho atendendo aos interesses da comunidade e lutando pela re-emancipação.
Com a re-emancipação, José Edilson sai candidato a prefeito. Precisando de alguém com conhecimento e experiência para organizar a campanha,  Joanísio dá-lhe o seu apoio. Na campanha para prefeito municipal de 2008, é convidado a ser vice-prefeito na chapa de José Almir e vencem a eleição.
João da Mata Queiroz é casado com Helenita Avelino de Queiroz, tendo como filhos: Ulisses, Jaqueline, Lorene, Loiane e Sinfrônio Neto. 

ROQUE AVELINO DE QUEIROZ FILHO (Roquinho)

Roque Avelino de Queiroz Filho -  filho de Roque Avelino de Queiroz e de  Maria Francisca Cosme Damião (Marota); foi vereador de Serrinha, representando Barrocas por três mandatos consecutivos: de 01/02/1973 a  31/01/77; de 01/02/1977 a 31/01/1983 e   de 01/02/1983  a  03/12/1988. 

JOAQUIM OTAVIANO

Joaquim Otaviano, filho de José Ferreira de Oliveira  (Caduda)   e   de   Maria  Senhorinha  do Amor Divino; comerciante, casado com Maria das Dores (Dasdorinha), filha de Antônio Queiroz e Maria das Dores; foi vereador de Serrinha, representando Barrocas por quatro mandatos consecutivos: de 14/04/1948 a 31/12/1973.

JOSEVAL FERREIRA MOTA

Joseval Fereira Mota, nascido no povoado de Bandarrinha (Bandiaçu), município de Coité – BA, em 17 de outubro de 1949; filho de João Ferreira Mota e de Josefa Cordeiro Mota; iniciou seus estudos em Bandarrinha e terminou em Barrocas, onde chegou em cinco de setembro de 1967. No então distrito, começou trabalhando de caixeiro (balconista) na venda de um comerciante local, tornando-se seu sócio depois. No ramo de comércio, teve atividades diversificadas: Bar, lanchonete, sorveteria, material de construção e supermercado. 
Na vida social, dedicou-se ao esporte. Com os amigos fundou o Fluminense de Barrocas em 1970, sendo jogador e dirigente desse time. Fundou a Associação de Desenvolvimento Comunitário de Barrocas em 16 de abril de 1984; criou também várias associações rurais e o Clube de Campo Selão em 30 de setembro de 1993.

O político

Devido à sua liderança nas ações sociais e seu engajamento pro emancipação de Barrocas, em 1985, os amigos sugeriram que Joseval se candidatasse a vereador por Serrinha, representando o distrito. Aceitou a sugestão e, integrando-se ao grupo liderado por Roque Avelino de Queiroz Filho (Roquinho), candidatou-se e foi eleito. O outro grupo político de Barrocas era liderado por João Olegário de Queiroz.

Na luta pela emancipação, Joseval ficou encarregado pelo cadastramento dos 5% dos eleitores e reconhecimento de firmas em cartório, para habilitar os eleitores a votarem no plebiscito exigido por lei para poder proceder o requerimento de emancipação. Toda a documentação pronta, o requerimento de emancipação foi encaminhado e Barrocas consegue sua liberdade conforme a lei 44.444 de nove de maio de 1985.

São convocadas as eleições para prefeito municipal e vereadores. Dois grupos concorrem às eleições: Pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) e coligados, saem João Olegário de Queiroz como candidato a prefeito, tendo como vice Josemir Araújo Lopes. Pelo PSD (Partido Social Democrático) e coligados, sai como prefeito Roque Avelino de Queiroz Filho (Roquinho) e, como vice, Francisco Ferreira Alves (Francisquinho). João Olegário ganha a eleição. Joseval, que tinha saído candidato a vereador, também se elege, ficando como primeiro secretário da Câmara.
Com a tremenda injustiça e barbaridade da impugnação da emancipação de Barrocas, o município volta a ser distrito de Serrinha em 31 de dezembro de 1988, com três anos e sete meses de emancipado.

Diante disso, começa nova luta pela re-emancipação.     Joseval   sai  novamente  candidato  a vereador por Serrinha representando Barrocas e se elege por dois mandatos seguintes: de 1992 a 1996 e de 1996 a 2000, data em que Barrocas reconquista sua independência. José Edilson de Lima Ferreira sai candidato a prefeito e Joseval a vice em sua chapa. Ganham a eleição, tomando posse em primeiro de janeiro de 2001.

Devido ao bom desempenho da dupla Edilson e Joseval e seu grupo na administração do município, são reeleitos para um segundo mandato de 2005 a 2009.

Em 2008, Joseval não sai candidato, dedicando-se ás suas atividades particulares, mas vem acompanhando, apoiando e colaborando com todas as atividades sociais de sua terra. É casado com D. Maria Luzia de Queiroz Mota, tendo suas filhas: Williane – casada com Marlon de Queiroz Mota -, formada em Pedagogia e Matemática e Mirlene de Queiroz Mota.


JUSTINIANO DE JESUS MOTA  (Tinho)

Justiniano de Jesus Mota (Tinho) nasceu na fazenda Velho Domingos; filho de Manoel Paixão da Mota e Ana Maria de Jesus Pinto; casado com Maria José de Oliveira Mota; iniciou sua vida trabalhando na roça com seu pai; desfibrou sisal no farracho e, depois, lidou com motor de sisal. A convite, ingressou na política, saindo como candidato a vereador; foi eleito em três pleitos seguintes; entre os projetos apresentados estão calçamento de ruas e escolas; Sempre colaborou com os prefeitos. Afastou-se da política por motivo de saúde, mas não perdeu o interesse pela coisa pública. Orgulha-se de ter encaminhado seu filho Júlio de Oliveira Mota  (Júlio de Tinho) na política, sendo hoje vereador. Brincando, ele diz que esse é o seu quarto mandato. Atualmente Justiniano mora na Lagoa da Cruz.

LUIZ DOS SANTOS QUEIROZ (Pimba de Ziza)

Luiz dos Santos Queiroz, conhecido como Pimba de Ziza, nasceu na Fazenda Carrapato (Janaúba); filho de José Dionísio de Queiroz Filho e Celina Maria dos Santos Queiroz; iniciou sua vida trabalhando na agricultura, no sisal, ingressado depois no ramo de comércio em   Barrocas; lidou com transporte alternativo de passageiros (jipe, rural e outros). Desempenhando essas atividade, tornou-se conhecido e querido pela população. João Olegário de Queiroz e Roque Avelino de Queiroz Filho (Roquinho) convidaram-no a ingressar na política, candidatando-se a vereador. Aconselhado por seu pai, aceitou sair candidato apoiando Roque. Foi eleito, sendo o vereador mais votado, tornando-se presidente da Câmara naquela eleição. Quando a cidade voltou a ser distrito de Serrinha, ele se candidatou a vereador, representando Barrocas; foi eleito, exercendo o mandato de 1988 a 1991; foi reeleito ainda por dois mandatos; de 1992 a 1996 e de 1997 a  2000.
Como vereador de Serrinha, lutou pela re-emancipação de Barrocas, trabalhou pelo melhoramento da saúde no município; conseguiu ambulância para a comunidade.


MIGUEL CARVALHO DE QUEIROZ (Guel)

Miguel Carvalho de Queiroz (Guel), nascido na fazenda Cedro - Barrocas – Bahia, no dia 20/11/1964; filho de Joaquim da Silva Queiroz (Quinca do Cedro) e de Elza Carvalho de Queiroz; iniciou seus estudos na escola do Cedro, tendo como professora Maria Luiza. Como todo adolescente da época, começou a trabalhar cedo, ajudando seu pai na lida diária na roça e no cultivo do sisal, depois, passou a trabalhar na batedeira – beneficiamento da fibra do sisal. Já rapaz, viajou para são Paulo onde passou 14 meses. Voltado a Barrocas, dedicou-se à vida de motorista fazendo transportes em sua caminhonete. 

Viajou com Antônio José de Queiroz (Tote) para Itaberaba, onde passou 11 anos. Passados esses anos, voltou a Barrocas e tornou-se sócio de seu pai na comercialização de sisal e, em seguida, abriu um supermercado. Devido à sua liderança, foi convidado     a  entrar  na  política  e  candidatar-se  a  vereador      por  Serrinha. Não aceitando, apoiou Joseval Ferreira Mota para o cargo.

Iniciado o movimento de emancipação de Barrocas entrou na luta.  Criado o novo município em 1985, candidatou-se a vereador pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), foi eleito, sendo o segundo mais votado. Uma de suas primeiras preocupações para com o município foi trazer água  encanada para Barrocas e construir pequenas aguadas na zona rural. Na época, o governador era Waldir Pires (de seu partido).

 Com a reemancipação, José Edilson Lima Ferreira sai candidato a prefeito, tendo Joseval Ferreira da Mota com vice. Guel saiu candidato a vereador, mas não se elegeu; porém continuou na luta política. Em 2004, candidata-se a vereador pelo DEM (Democratas) e é eleito, vindo a ser presidente da Câmara Municipal em 2006. Em 2008, concorre à reeleição de vereador e sai vencedor no pleito.

Projetos em andamento dentro deste mandato: 
  • Sinalização das ruas com placas de identificação; recuperação da rua de baixo, contando  para  isso    com  uma      dotação parlamentar do deputado ACM Neto no valor de R$ 400.000,00; 
  • Fornecimento de água encanada às localidades de Arraial, Jenipapo, Periquito, Malhada Redonda, Barreiras I e II, Baraúna do Rumo e Tanque Velho – saindo de Ichu;
  • Construção do estádio de futebol; –
  • Construção de abrigo para passageiros nos pontos de ônibus ao longo da rodovia BA 411;
  • Organização de um centro cirúrgico de pequenas cirurgias para o Hospital Municipal de Barrocas;
  • Incentivo ao plantio de abacaxi no município;
  • Legalização da Câmara Municipal de Barrocas perante o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), para possibilitar a aposentadoria dos vereadores.
  • Mais outros.
O Vereador Guel não tem medido esforços na colaboração com os poderes públicos para o desenvolvimento e progresso de Barrocas.

MOACYR CARVALHO DE QUEIROZ

Moacyr Carvalho de Queiroz nasceu na Fazenda Cedro, casado com Maria Ferreira de Carvalho; filho de Matias Alves de Queiroz e Joanísia Moreira de Carvalho, mas foi criado por Manoel José de Queiroz (Nezinho do Cedro); frequentou a escola no Cedro mesmo; trabalhou na roça, aprendeu a arte de sapateiro com seu tio Joaquim Silva de Queiroz (Quinca do Cedro); aprendeu a dirigir num jipe, tendo, em seguida, tirado carteira de habilitação; dedicou-se à profissão de motorista; tornou-se proprietário de um ônibus para transporte escolar. Foi convidado por Roque Avelino de Queiroz Filho a se candidatar a vereador por Barrocas na primeira gestão política.  Roque era vereador por Serrinha e saiu candidato a prefeito de Barrocas, disputando com João Olegário de Queiroz.

Moacyr aceitou o convite com uma condição: que Miguel Carvalho de Queiroz (Guel) fosse convidado também. Guel recebeu o convite e ficou apoiando João Olegário e Moacyr apoiou Roque. Os dois candidatos a vereador foram eleitos. Não quis mais sair candidato e hoje, residindo ainda em Barrocas, continua colaborando com seu trabalho para o engrandecimento de sua terra.

JOSÉ EDILSON DE LIMA  FERREIRA

José Edilson de Lima Ferreira, vem de uma família de agricultores numerosa, da Fazenda Boa União, município de Barrocas. Nasceu em Salvador, durante uma temporada que seus pais moraram lá. Mas passou sua infância e juventude na fazenda de seus pais. Filho de Miguel de Jesus Ferreira e Maria Terezinha de Lima Ferreira. Seus avós paternos: Zelino e Josefa (Zifinha); avós maternos: Justino Alves de Lima e Josefa Brito Lima, da Fazenda Jitirana.

Desde cedo, José Edilson conheceu o cabo da enxada e o trabalho com o sisal; ajudava seu pai na lavoura e no corte do sisal. Depois começou a trabalhar nos motores de desfibramento da planta na roça da família e na região.

O trabalho não impedia sua freqüência escola.Aos 18 anos de idade, enfrenta o mundo lá fora; vai trabalhar em Itaberaba-BA como servente de pedreiro; pedreiro, oi trabalhar em Itaparica; começa como pedreiro e chega a mestre de obra. Aprendeu também a arte de carpinteiro. Começou a trabalhar na obra do Hotel Mediterranée como carpinteiro; é promovido a mestre e passa a dirigir a carpintaria e a obra, graças à sua capacidade e confiança dos chefes. De Itaparica, vai trabalhar na construtora CONCIC, em Piatã – Salvador.  Bem remunerado, começa  a  fazer  economias  e  a  empregar  bem  as suas reservas. Voltou a Barrocas em 1974 e comprou dois terrenos (Sereno e Selão) que deram origem à fazenda Barrocas; Começou a comprar gado e ovelhas e confiar aos cuidados de seu pai; comprou um imóvel na cidade de Barrocas, mas continuou a trabalhar em Salvador.

Em 1983, volta a Barrocas. Com a experiência adquirida na arte de carpintaria, abriu uma madeireira com uma carpintaria; abriu também uma casa de material de construção que deu o nome de MADECO. Como na região não havia um estabelecimento do porte da madeireira, carpintaria e loja de material de construção, pessoas dos municípios vizinhos vinham fazer suas compras e encomendas no seu estabelecimento. Assim, o empreendimento se desenvolveu, destacando-se no comércio da cidade, e deu lucro.

O político

Começa o movimento de emancipação política de Barrocas. João Olegário é indicado como candidato a prefeito de Barrocas e Edilson candidato a vereador ou a vice-prefeito, mas não aceita. É sugerido que ele saia candidato a prefeito, porém recusa.

Barrocas é emancipada; João Olegário é eleito prefeito. Barrocas perde o título de Cidade e volta a ser distrito de Serrinha, como antes. Edilson continuou no grupo político de João Olegário, sempre batalhando pela reemancipação.

Aconteceu o plebiscito e o resultado foi favorável à re-emancipação do município. Inicia-se a campanha eleitoral;   Edilson  sai  candidato  a  prefeito  e   Joseval Ferreira Mota a vice na chapa dele. Ganham a eleição. Fazem uma boa administração e são reeleitos no pleito seguinte. Bem sucedidos na condução do Município, fazem o sucessor.

GILBERTO DE QUEIROZ BRITO (BETÃO)

O barroquense e político Gilberto de Queiroz Brito (Betão) é filho de Antônio Eloy Brito e de Francisca de Queiroz Brito (Maricas); nasceu na sede do município em 12 de dezembro de 1954; frequentou a escola primária em Barrocas,            o ginásio  e o segundo grau (científico) em Serrinha. Na juventude, dedicou-se ao esporte, jogando no Fluminense de Barrocas; jogou na seleção de futebol de Serrinha de 1976 a 1986; no Fluminense de Feira de 1971 a 1974. Indo para o Rio de Janeiro, jogou no juvenil do Fluminense daquele estado em 1974.

Voltando do Rio de Janeiro para sua terra natal, dedicou-se ao comércio comprando e beneficiando sisal, até que foi convidado a ingressar na atividade política, filiando-se ao Partido da Frente Liberal (PFL) e sai candidato a vereador por Barrocas no ano de 2000, sendo eleito e tornando-se presidente da Câmara Municipal. Devido ao seu bom desempenho na função de representante do povo na Câmara, foi reeleito vereador nos dois pleitos seguintes (2004 e 2008), assumindo a presidência da Câmara em ambos os mandados.
Como vereador, Betão apresentou diversos projetos em várias áreas da administração pública municipal.  Muitos  deles  foram  realizados. No setor de eletrificação rural, seus projetos foram realizados nas comunidades de Ipoeira, Brasileiro e Santa Rosa; outros projetos apresentados e realizados nos setores de água encanada, escolas, postos de saúde nas comunidades rurais.  Betão é  pai de três filhos: Betânia, Michele e Isaias.

LEONYS PEREIRA

Narrando as origens de Barrocas, citamos comerciantes, políticos, professoras, outros profissionais e pessoas  que contribuíram para o engrandecimento de Barrocas ou a elas estão de algum modo relacionadas. Quero prestar uma homenagem a todos aqueles que colaboraram para o que Barrocas é hoje, sem  se terem engajado na política partidária. Quero homenageá-los na pessoa de meu sobrinho Leonys.

José  Leonys Pereira Cosme  (Leonys Pereira) nasceu na Fazenda Mariquinha, no distrito de Barrocas Serrinha - Ba, no dia 19 de agosto de1960;  filho de Pedro Pereira Cosme e Jovelina Mota Pereira Cosme; morou até os 22 anos na roça, onde conciliou os estudos em Barrocas com  os trabalhos que exercia na zona rural; depois, continuou seus estudos em Serrinha. Concluído o curso de Contabilidade em 1982, pegou sua malinha de roupas e foi-se embora para a Capital. Lá morou durante 12 anos. Voltou para Serrinha   onde reside há16 anos . É católico, contador e professor. É pai de  Michelle R. M. Pereira, Laysa Priscilla M. Pereira e Kevin Leonys S. Pereira; é casado com Wilma Soares Silva  (procedente de Canudos).

Amante da leitura e da escrita, escreveu alguns contos como: Retorno à Vida;  Trens de Salvador a Juazeiro; Barrocas, Sua Cultura e a Invasão de Cangaceiros (ficção); Dourado (para crianças), Veredas do Sertão (romance, regionalista, no qual narra a vida do homem do campo com suas dificuldades na luta diária pela sobrevivência) e Feliz Novo Milênio, que  fala da virada do milênio e tem a participação de amigos das cidades vizinhas. Além dos citados, tem  muitos outros  contos infantis e poemas escritos. Participou da Antologia de Poesias da Editora Scortecci, de São Paulo e do Dicionário de Autores Baianos da Secretaria da Cultura e Turismo do Estado da Bahia.

Leonys foi um dos que não se conformaram com a volta de Barrocas à condição de distrito de Serrinha. Período esse que ele denomina de “período negro do distrito de Barrocas”.

Na luta pela reemancipação de Barrocas, era necessário um trabalho de conscientização política, pelo qual o povo tivesse outra visão da realidade local e pudesse ajudar a mudar o rumo da história do distrito. Foi então que Leonys teve a brilhante idéia de criar um veiculo de comunicação em que o povo tivesse voz e vez. Criou então em Barrocas o informativo VOZ COMUNITÁRIA; organizou-se um grupo de conscientização política e criou-se um programa radiofônico em uma emissora de rádio de Serrinha, todas as quartas-feiras, às 18h (programa da Ave Maria) que trazia as notícias da comunidade barroquense.

Entre outras iniciativas, Leonys ajudou na organização da festa da cultura popular da comunidade de Boa União.Ele vem trabalhando para resgatar a cultura do município e instalar o Museu Histórico de Barrocas.

Barrocas precisa descobrir essas pessoas que, no anonimato, trabalharam e continuam trabalhando  pela independência e grandeza dessa terra.

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